São Paulo – Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperaram, na tarde desta quinta-feira (19/10), 4 metralhadoras .50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62, que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, na Grande São Paulo, no último dia 11 de outubro
A investigação descobriu que armas deixaram a Rocinha e foram enviadas para a comunidade Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. Vídeo mostra os policiais checando os armamentos.
Oferta ao Comando Vermelho De acordo com o portal g1, parte das armas furtadas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, teria sido oferecida ao Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro.
Esse tipo de armamento, que pesa em média 4,5 quilos cada. é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros, de acordo com o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz.
Além de 13 metralhadoras .50, 8 de calibre 7,62 foram roubadas em Barueri na última quarta-feira (11/10).
Desde então, cerca de 480 militares eram mantidos no quartel para a apuração do caso. Com o avanço da investigação interna, 320 militares foram liberados nessa terça-feira (17/10), uma semana após o desvio das armas.
Armamento “inservível” Segundo o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras furtadas eram “inservíveis” e “estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.
O furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército é o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz.
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