O governo da Bolívia rompeu laços com Israel nesta terça-feira, 31, informou o Ministério das Relações Exteriores em conversa com os jornalistas. O anúncio vem em meio a guerra no Oriente Médio que se encaminha para o seu segundo mês e já deixou mais de 9.000 mortos. Segundo os bolivianos, o rompimento é um rechaço a ofensiva desproporcionada na Faixa de Gaza, região que tem sido constantemente atacada desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel. “Bolívia determinou o rompimento das relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio e condena a agressiva e desproporcionada ofensiva militar israelense que se realiza na Faixa de Gaza e a ameaça da paz e da segurança internacional, disse o vice-chanceler Freddy Mamani.
Essa não é a primeira vez que a Bolívia toma uma decisão como essa. Em 2009, eles também romperam as relações com Israel em protesto ao ataque no encalce palestino. Os dois países tinham retomado os laços em 2020, durante o governo transitório de Jeanine Añez. Faltando cinco dias para completar um mês, a guerra no Oriente Médio entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas já deixou 9.925 pessoas mortas. Os dados foram atualizados na manhã desta terça-feira, 31. Do total de vítimas fatais, 1.400 foram registradas em território israelense e 8.525 foram contabilizadas na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 3.500 crianças estão entre as mortes computadas desde o início do conflito
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