O Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras autorizou o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Thiago Peralva a viajar para fora do DF por 21 dias, usando tornozeleira eletrônica, durante as festas de fim de ano.
O delegado cumpre medidas cautelares determinadas pela Justiça no âmbito da investigação sobre stalking e monitoramento ilegal de uma mulher que tinha relacionamento amoroso com o então delegado-geral da PCDF, Robson Cândido.
Ao pedir autorização para o juizado, a defesa do delegado alegou que as passagens foram compradas antes das investigações. Em despacho dessa segunda-feira (18/12), o juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel afirmou que Peralva não foi proibido de ausentar-se do DF.
O delegado foi denunciado por, supostamente, inserir o número da jovem em um inquérito sobre drogas para monitorá-la, a pedido de Robson Cândido. O ex-delegado-geral da PCDF também foi denunciado, por sete crimes, como stalking e grampo ilegal.
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