O que se sabe sobre o assassinato de advogado em frente à OAB no Rio

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, investiga o assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, que foi morto a tiros na tarde dessa segunda-feira (26/2), em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro da capital fluminense.

Uma das principais hipóteses é que o advogado tenha sido executado devido às circunstâncias: os criminosos estavam encapuzados, não levaram nenhum pertence, bem como supostamente teriam estudado os hábitos e a rotina da vítima.

Cronologia do assassinato Por volta das 17h:

advogado deixa o escritório para fazer um lanche e um carro branco se aproxima veículo para e o atirador desce do banco de trás o assassino dá três passos e chama o advogado pelo nome, depois disso ele faz os primeiros disparos já no chão, a vítima foi baleada mais vezes, antes do suspeito retornar ao carro que estava com a porta aberta e fugir a ação durou 14 segundos Perícia encontra projéteis A PCERJ encontrou 18 cápsulas de projéteis de pistola calibre 9mm no local do crime, na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio.

Ao Estúdio I, da GloboNews, o Segurança do Rio de Janeiro, Victor Carvalho dos Santos, afirmou ter certeza de que o assassinato de Crespo foi planejado.

Ele ainda informou que os investigadores responsáveis pelo caso vão recolher e analisar as imagens de dias anteriores ao crime nas câmeras de segurança da área. Santos descartou a hipótese de que o crime foi cometido por um matador de aluguel.

Quem era o advogado Formado em direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 2005, Rodrigo Marinho Crespo era especialista em causas cíveis e empresariais. Ele será enterrado nesta quarta-feira (28/2).

O advogado era conhecido entre amigos e colegas da profissão por ser uma pessoa de bom trato e sem problemas na carreira. Segundo relatos, ele estava recém-separado.

Como mostrado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, Crespo representava WT Administração de Imóveis e Bens na disputa pela posse de uma mansão em Angra dos Reis, entre o jogador Richarlison e sócios, contra o advogado Willer Tomaz.

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