Milena Dantas Bereta Nistarda da Silva (53 anos) foi assassinada a facadas com requintes de crueldade. Depois de matar a esposa, o gerente comercial, Marcelo Nistarda Antoniani da Silva (49 anos), arrancou o coração e as vísceras dela para fora do corpo. O crime aconteceu em Tupã, interior paulista, na segunda-feira (26/2).
A vítima tinha uma filha, de outro relacionamento, e um filho, com ele, com quem estava casada há 29 anos.
Diferentemente do que era compartilhado nas redes sociais do casal, nas quais ambos apareciam abraçados e sorrindo, a vítima vivia sob constante monitoramento do marido, inclusive, era obrigada a manter relações sexuais com o homem, “mesmo contra sua vontade”.
Milena procurou a Polícia Civil, horas antes de ser assassinada, relatando que vivia em cárcere privado, além de ter o celular monitorado pelo marido, num registro de ocorrência de violência psicológica praticada pelo marido, contra quem solicitou medida protetiva.
Esse não foi o primeiro pedido de socorro. Há cerca de 10 anos, a dona de casa registrou outro boletim de ocorrência contra Marcelo por agressão.
Saída de filhos piorou situação: Em seu relato na Central de Polícia Judiciária, Milena explicou que o cárcere era feito “de forma sutil”. O marido, disse a vítima, “sempre arrumava alguma desculpa para ela não sair de casa”.
A situação piorou, ainda de acordo com o depoimento dela, após o casal de filhos mudar-se do imóvel, momento em que ficou “mais vulnerável dentro de casa”.
Portão arrombado: No início da tarde dessa segunda, de acordo com a polícia, o marido arrombou o portão do imóvel com o carro, invadiu a residência e atacou Milena a facadas. Ele foi preso por policiais militares que foram até o local e para os quais teria confessado o crime. Levado à delegacia, Marcelo ficou em silêncio.
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