‘Processo de fritura politica é o pior dos mundos’, aponta diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura sobre Petrobras

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A pressão sob o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, segue circulando nos bastidores do governo, mas a decisão da troca de comanda da estatal segue nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Jornal da Manhã desta sexta-feira (5), o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Pedro Rodrigues, comenta sobre qual é a necessidade da possível mudança no comando de uma das maiores produtoras de petróleo do mundo. “Mudança no comando da Petrobras é sempre muito complicada. Por ser uma empresa que consegue competir a nível global, acaba sendo ruim ficar trocando a direção e a presidência devido à dificuldade de implementar, de forma contínua, os projetos anteriores.”, o diretor complementa: “A Petrobras é diferente de outras empresas por conta da pressão politica. É curioso que não é só governo Lula ou Bolsonaro, pois sempre existe uma pressão, principalmente, no preço do petróleo ou que a presidência da companhia desagrade, com alguma atitude, o acionista controlador”.

A decisão sobre o novo destino de Prates estava prevista para depois das eleições municipais, mas diferentes especulações estão ganhando força nas redes sociais. “Esse processo de fritura politica é o pior dos mundos, é o que não deveria acontecer, independente se trocar ou não, uma decisão mais rápida ou devagar, é o fato que a companhia não deveria sofrer com esse processo, dado que de certa maneira, acaba sendo uma influência política da própria Petrobras”, afirma Rodrigues. Após ser questionado sobre a atual gestão de Prates, o diretor aponta: “Sem dúvidas, Jean Paul Prates é uma pessoa que entende do setor de petróleo, inclusive da origem. Na minha opinião, ter um presidente que entenda sobre o assunto ou da própria Petrobras, é melhor do que ter um político, com todas as características e qualidades. O Aloizio Mercadante, para o mercado do petróleo sempre vai ser um ponto de interrogação, questionamentos sobre o que ele entende dessa área e como vai direcionar, predominam”. As notícias causaram uma mudança nas ações da Petrobras, que inverteram alta e passaram a exibir queda.

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