Remessa e câmbio sem banco e corretora de câmbio há 12 anos

Publicado em

spot_img
Tempo estimado de leitura: 2 minutos


af bancoxfintechmd7146307

Há quase 13 anos, nascia a empresa que modelou a correspondência bancária e cambial no Brasil como conhecemos hoje, trazendo exposição as figuras startup de remessa online e fintech de câmbio. Estamos falando aqui da Abrão Filho Banking & Câmbio. A Abrão Filho disrupturou o mercado, agenciando clientes de média e alta renda, no caso das pessoas físicas e low middle, midle market no caso das pessoas jurídicas, junto a bancos familiares brasileiros com carteira de câmbio. Essa atividade, típica da mescla de um correspondente cambial e bancário, tornou a Abrão um case de sucesso, inclusive, criando e fomentando um mercado de mais de 4.200 atores, intitulados como correspondente cambial.

Os principais paradigmas, superados pela Abrão Filho, foram as desonerações do contrato de câmbio, manchetando o câmbio sem corretagem, tarifa de operação cambial e destravamento do limite cambial ao dia, possuído pelas DTVM´s com carteira de câmbio, IP’s e corretoras de câmbio. Esses paradigmas foram superados justamente pela Abrão Filho ter inserido no país a figura da “Cross Border Paytech Walletless”, onde as transações internacionais, no mercado cambial, são tramitadas junto a instituições financeiras bancárias, onde estas coletam, custodiam e liquidam monetariamente as transações. Logo, a Abrão, ainda em 2011, espertamente, explorou as mais-valias de bancos de middle (contratantes da Abrão) em relação às instituições financeiras não bancárias, como as Corretoras de Câmbio.

Já em relação aos tradicionais bancos de varejo e atacarejo, um seleto grupo de 10 players que concentram quase 80% do mercado cambial brasileiro, segundo o relatório de economia bancária do BACEN, a Abrão Filho soube fazer frente, encurtando para o cliente final as extensas esteiras desses agentes, flexibilizando os entendimentos técnicos-legais dúbios e a demanda documental ultrapassada, bem como desonerando as tarifas bancárias por emissão de contrato de câmbio, registros de avisos de crédito em moeda estrangeira e orpags em ME enviadas para o exterior, o chamado SWIFT.

A realidade é que, apesar dos correspondentes bancários e cambiais, onde alguns atuam como fintechs de pagadoria e câmbio, o advento das IP’s, atuando como banco digitais e das chamadas EFX, especializadas em facilitar a internação e remessa de recursos de pequenos valores em moeda estrangeira, a cena bancária e cambial brasileira ainda é muita centralizada, possuindo ainda um grande reserva de mercado, o que traz muitas oportunidades para novos players que almejem desburocratizar um mercado muito concorrente, mas ainda, em boa parte, bancarizado em um seleto grupo de players. O fato interessante é que existem no país 4 instituições financeiras bancárias puramente cambiais, ou seja, os chamados banco de câmbio, sendo nenhum desses agentes elencados no top 10 que consomem quase 80% do mercado cambial do Brasil.

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Petrobras perde R$ 37 bilhões em valor de mercado após mudança na presidência

Após a mudança na presidência, a Petrobras teve uma queda acentuada na Bolsa de Valores no início do pregão desta quarta-feira (15). A empresa perdeu cerca de R$ 37,2 bilhões em valor de mercado nesta manhã. As ações preferenciais da Petrobras caíram 6,85%, sendo negociadas a R$ 38,07, enquanto as ações ordinárias recuaram 7,20%, a

Governo anuncia auxílio de R$ 5,1 mil a famílias do RS; assista ao discurso de Lula na íntegra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quarta-feira (15), em um evento na cidade de São Leopoldo (RS), novas medidas anunciadas pelo governo federal para amparar as famílias que perderam tudo devido às enchentes e chuvas no Rio Grande do Sul. Lula falou sobre a construção de novas moradias para as famílias desabrigadas

Solidariedade e comunhão; Ap. Flávio vai ao RS e testemunha a tragédia nas igrejas

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul desde o final de abril deixaram um cenário de devastação, com centenas de mortos e mais de meio milhão de pessoas desabrigadas. Em meio a essa calamidade, o apóstolo Flávio Barbosa, líder da igreja apostólica Mais Que Vencedores (MQV), deslocou-se até a região para prestar assistência