A corrida pré-eleitoral para as eleições presidenciais nos Estados Unidos já está em pleno andamento, com a vice-presidente Kamala Harris intensificando seus esforços para assegurar a nomeação do Partido Democrata. De acordo com fontes próximas, Harris dedicou mais de dez horas em conversas com líderes do partido, sindicatos e políticos de diversos estados, buscando apoio para sua candidatura. Além disso, entrou em contato com delegados do partido, cujo apoio não é automaticamente garantido, exigindo uma campanha direta para conquistá-los. Kamala recebeu apoio significativo de figuras proeminentes do partido, como o ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que emitiram um comunicado conjunto em seu favor. O atual presidente Joe Biden também expressou seu apoio, solicitando doações para a campanha de Harris. Outros nomes influentes, como a senadora Elizabeth Warren e o Secretário de Transportes Pete Buttigieg, também se posicionaram a favor de sua candidatura. No entanto, a falta de apoio explícito de figuras como Barack Obama, Nancy Pelosi e Bernie Sanders pode representar um desafio.
A captação de recursos para a campanha de Kamala Harris teve um começo promissor, com a arrecadação de US$ 45 milhões em um único dia. Esse montante beneficia não apenas a campanha de Harris, mas também o grupo ActBlue, que mobiliza eleitores para votar. A convenção nacional do Partido Democrata, programada para ocorrer entre 19 e 22 de agosto em Chicago, deve confirmar Harris como a primeira mulher afro-americana a concorrer à presidência dos Estados Unidos. A transferência dos recursos angariados pela campanha de Biden para Harris pode enfrentar desafios jurídicos, com os republicanos considerando medidas para adiar essa transição. A batalha legal que se delineia pode complicar ainda mais o cenário para Harris, que já encara a monumental tarefa de unificar o partido e garantir o apoio necessário para uma campanha bem-sucedida.
Com informações de Fabrizio Neitzke
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