Um novo avistamento de balão ocorreu sobre a zona sul de São Paulo, na região de Parelheiros, durante a manhã desta terça-feira (23/7). Esse flagrante foi testemunhado logo após outro balão, de grandes proporções, cair no bairro Aricanduva, zona leste, causando interrupção no fornecimento de energia e danos materiais.
As imagens obtidas nesta terça-feira foram exibidas no programa Bom Dia São Paulo, da TV Globo.
Até o momento, a polícia está em busca dos responsáveis pelo incidente ocorrido na madrugada de segunda-feira. Parte do balão caiu nas Ruas Petrobras e Alto Belo, enquanto outra parte caiu dentro do pátio da creche Ingrid Vitória. Felizmente, não foram registradas pessoas feridas.
Durante a trajetória da queda do equipamento, um carro foi tombado e uma moto acabou sendo içada para o alto, ficando presa na fiação de um poste.
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Um acontecimento inusitado surpreendeu moradores da zona leste de São Paulo: uma moto amanheceu pendurada em um poste. A situação curiosa foi registrada pela Polícia Militar e chamou a atenção nas redes sociais. A cena incomum resultou de um incidente envolvendo a queda de um balão de grandes dimensões na região.
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Moto amanheceu pendurada em poste
Reprodução/Polícia Militar
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Moto foi arrastada e depois içada ao alto pela passagem do balão
Reprodução/ Redes Sociais
Um incidente envolvendo a queda de um balão em uma fiação elétrica causou interrupção no fornecimento de energia em um bairro, afetando cerca de 400 mil imóveis. O restabelecimento do serviço só ocorreu horas depois do acidente, durante a tarde. A situação evidenciou os riscos e transtornos causados por esse tipo de prática.
A prática de soltar balões pode resultar em consequências legais severas de acordo com a legislação brasileira. O artigo 261 do Código Penal trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, ou qualquer ato que prejudique a navegação marítima, fluvial ou aérea. A penalidade prevista varia de dois a cinco anos de reclusão para os infratores.
Além disso, a fabricação, venda, transporte e soltura de balões configuram crime conforme o artigo 42 da Lei nº 9.605/98, que trata dos crimes contra a flora. Essa legislação proíbe a atividade de balonismo que possa gerar incêndios em florestas, áreas urbanas ou locais habitados. A punição prevista inclui prisão de 1 a 3 anos, multa ou ambas as penalidades cumulativamente, sendo importante ressaltar que crimes ambientais são considerados inafiançáveis.
Portanto, é fundamental conscientizar a população sobre os perigos e impactos criminais associados à prática de soltar balões, que vão além dos danos causados à infraestrutura elétrica e à segurança pública. O cumprimento das leis e normas ambientais é essencial para a preservação dos ecossistemas e a segurança de todos.
Os casos de balões presos em fios elétricos, como o mencionado, alertam para a importância de ações educativas e fiscalizatórias para coibir essa prática, protegendo tanto o meio ambiente quanto a comunidade. A conscientização sobre as penalidades legais e os riscos decorrentes da soltura de balões é fundamental para prevenir situações semelhantes e garantir a segurança de todos os cidadãos.
Portanto, é essencial que haja um esforço conjunto entre autoridades, órgãos responsáveis e a sociedade em geral para combater e desencorajar essa conduta ilegal, garantindo a preservação do meio ambiente e a segurança de todos. A promoção de conscientização e educação ambiental é fundamental para construir uma cultura de respeito às leis e à proteção do nosso patrimônio natural.
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