Desdobramentos no Caso Beatriz: Recurso do Réu Negado pela Justiça
Ao rejeitar o recurso apresentado pela defesa do acusado pela morte de Beatriz Angélica, menina juazeirense assassinada em 2015 durante uma festa de formatura, a Justiça de Pernambuco manteve a decisão de levar o caso a júri popular. Este trágico episódio ocorreu em uma escola particular de Petrolina, cidade próxima a Juazeiro, no Sertão do São Francisco.
Segundo informações do Rede GN, veiculadas pelo Bahia Notícias, a defesa de Marcelo da Silva, acusado do homicídio da menina, buscava a anulação da decisão de primeira instância. Em dezembro do ano passado, o tribunal determinou que o caso fosse julgado por um júri popular, com data a ser agendada. A identificação do acusado ocorreu em janeiro de 2022, através da análise de DNA coletado da faca utilizada no crime, que revelou que a garota foi vítima de aproximadamente 40 facadas. O acusado, ao confessar o crime, alegou tê-lo cometido para silenciar os gritos da vítima enquanto tentava furtar alguém.
Após a negação do recurso nesta terça-feira, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, se posicionou agradecendo a todos que têm apoiado sua busca por justiça.
“Cada avanço no processo não apenas representa um passo em direção à verdade, mas também é uma forma de honrar a memória de Beatriz e de todas as crianças que merecem um ambiente seguro e protegido. Quero expressar minha profunda gratidão a todos que têm nos apoiado incansavelmente ao longo desses anos. A busca por justiça para Beatriz é também uma luta por um futuro melhor para todas as nossas crianças, para que possam viver, estudar e crescer em paz”, declarou Lucinha Mota em um trecho de sua nota.
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