Ex-panicat admite ter resistido à prisão, mas diz que foi assediada por PM

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Ana Paula Leme, ex-integrante do programa “Pânico na TV”, foi detida no último sábado (20) sob a acusação de desacato e embriaguez ao volante. Ela confessou ter resistido à prisão, porém alegou ter sido vítima de assédio sexual por parte de um dos policiais presentes na ocorrência.

Leme explicou que naquele dia havia saído de um salão de beleza e resolveu fazer uma parada na loja de conveniência de um posto de gasolina. Em uma entrevista ao programa Domingo Espetacular, da RecordTV, exibida no último domingo (28), ela relatou ter feito uma pausa para comer um salgado e ter consumido duas cervejas no estabelecimento onde ocorreu o incidente.

Uma funcionária da loja acionou a polícia após Ana Paula, segundo relatos, se recusar a pagar pelo que consumiu, o que ela nega. Quando os agentes chegaram, a ex-panicat admitiu ter reagido à prisão. Ela também alegou ter sido agredida pelos agentes e ser vítima de assédio por parte de um dos militares. “Eu fui agredida moral, psicológica e acredito que também fui agredida sexualmente, pois ele começou a olhar para o meu decote e fazer comentários que me deixaram constrangida”, afirmou.

Leme afirmou ainda que um policial homem não teria autoridade para prendê-la, sendo necessária a presença de uma policial mulher. “Fui agredida, quase caí, escorreguei. Você acha que um policial homem poderia me tocar? Está tudo errado, deveria ser uma policial mulher”, destacou.

Segundo Leme, o policial teria encenado uma agressão por parte dela. “Acho que ele encenou porque meu pé passou a 10 centímetros de distância do corpo dele”, relatou.

A Polícia Militar de São Paulo rebateu as acusações feitas por Ana Paula. Em nota enviada ao programa, a corporação afirmou que os agentes seguiram “os protocolos operacionais padrão com total respeito à suspeita”. Além disso, a PM-SP enfatizou que a ex-panicat “resistiu à condução para a delegacia e chegou a chutar um dos agentes, sendo necessário contê-la”.

A PM ressaltou que exame do Instituto Médico Legal constatou a presença de álcool no hálito de Leme no momento da prisão. No entanto, a ex-panicat nega ter estado embriagada e levanta a possibilidade de ter sido alvo de uma “armação”. O inquérito foi concluído e encaminhado ao Ministério Público estadual para continuidade das investigações.

Entenda o caso

Leme foi detida na loja de conveniência de um posto de combustíveis. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de São Paulo, a ex-panicat parou no estabelecimento para tomar cerveja e pedir um lanche.

Segundo relatos, Ana Paula já teria chegado à loja demonstrando sinais de embriaguez. Ela teria consumido três cervejas no estabelecimento, além de pedir um salgado, mas teria reclamado do sabor da comida. Posteriormente, houve desentendimento quanto ao pagamento, com a ex-panicat supostamente recusando-se a pagar o que consumiu.

Diante da recusa, a funcionária da loja exigiu o pagamento, sendo supostamente xingada por Ana Paula. A polícia foi acionada e, após a chegada dos agentes, a ex-panicat teria negado ter se recusado a pagar ou ofendido a empregada do local.

Ana Paula se recusou a fornecer seus documentos pessoais, segundo a PM. Posteriormente, ao ser informada de sua prisão, ela teria desacatado os agentes e agredido um deles fisicamente com chutes, inclusive na região genital.

Ana Paula Leme fez parte do elenco do extinto programa humorístico “Pânico na TV” e também participou do reality show “Casa Bonita”, do Multishow. Nas redes sociais, a artista conta com cerca de 175 mil seguidores. Além disso, ela foi eleita Miss Reef Brasil e posou para a revista Playboy.

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