Executivo mantinha mulher sob câmeras e ameaças: “Vai tomar porrada”

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O diretor de uma empresa de construção de hotéis foi descoberto em vídeos agredindo sua esposa, uma médica de 47 anos, na presença da filha do casal de 3 anos. De acordo com a investigação policial, ele mantinha a rotina da mulher sob vigilância por câmeras e fazia ameaças constantes.

Após um casamento de 17 anos marcado por violência física e verbal, inclusive durante a gravidez da vítima, ela procurou ajuda policial. A Justiça emitiu uma medida protetiva em 1º de julho, ordenando que Erwin Goering Júnior, de 53 anos, mantenha distância da esposa.

A médica relata, segundo seu advogado, Reinalds Klemps, que era constantemente monitorada pelo marido, através de câmeras de segurança. Ela não podia se deslocar sem permissão, mesmo saindo de seu consultório médico.

O crime chocante foi presenciado pela filha pequena do casal, que foi testemunha das agressões. Nas imagens, é possível ver o diretor esganando e chutando a vítima, mesmo quando ela já estava no chão, em duas ocasiões diferentes.

A gravidade da situação levou a polícia a conceder a medida de proteção à mulher agredida, visando garantir sua segurança e bem-estar diante do comportamento violento do marido. O advogado da vítima está buscando justiça e esperando que o agressor seja responsabilizado por seus atos.

A exposição desse caso também serve como alerta para a importância de denunciar casos de violência doméstica e buscar ajuda o mais rapidamente possível. A violência não deve ser tolerada em nenhuma circunstância e é crucial que as vítimas busquem apoio para romper com esse ciclo de abuso.

É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para combater a violência contra as mulheres e garantir que casos como esse sejam investigados e punidos de acordo com a lei. O respeito e a integridade de cada indivíduo devem ser preservados, independentemente de qualquer relação de poder ou hierarquia existente.O diretor comercial, de 52 anos, Erwin Goering Junior é acusado de agredir verbalmente uma mulher caída no chão. As imagens registradas mostram o diretor cometendo atos de violência física e verbal contra a vítima. Os relatos indicam que o agressor chegou a enforcar e chutar a mulher enquanto ela estava caída. Essa ação criminosa ocorreu na presença da filha do casal, que tem apenas 3 anos de idade.

A vítima apresentou hematomas decorrentes das agressões sofridas. Após ser enforcada e jogada no chão, a mulher foi agredida com chutes pelo diretor. O comportamento agressivo dele continuou mesmo com a vítima imobilizada no chão, demonstrando extrema crueldade. A situação chocante foi toda capturada pelas câmeras de monitoramento no local.

As cenas de violência cometidas pelo diretor causaram indignação e alarme na comunidade. O fato de que a agressão ocorreu na presença da filha pequena da vítima torna a situação ainda mais preocupante. A sociedade clama por justiça diante desse ato de violência inaceitável.

As autoridades estão investigando o caso e o agressor poderá enfrentar graves consequências legais por seu comportamento violento. É fundamental que casos como este sejam tratados com rigor, a fim de garantir a proteção das vítimas e a punição dos agressores.

A violência, em todas as suas formas, não pode ser tolerada em uma sociedade que preza pelo respeito e pela dignidade de cada indivíduo. É preciso que haja apoio às vítimas e medidas eficazes para prevenir e combater a violência doméstica e a agressão contra mulheres. Todos têm o direito a viver em um ambiente seguro e livre de violência.

Espera-se que a investigação do caso seja conduzida de maneira justa e que todas as medidas legais cabíveis sejam tomadas para garantir que a vítima receba a devida proteção e que o agressor responda por seus atos. A conscientização sobre a gravidade da violência doméstica e a importância de denunciar casos de agressão são passos essenciais para construir uma sociedade mais justa e segura para todos.Hematomas após ataque. Fotos de lesões resultantes da agressão foram fundamentais para que a Justiça determinasse uma medida protetiva. Erwin, de 52 anos, é o diretor comercial de uma empresa de construção de hotéis e loteamentos residenciais, onde trabalha há uma década. Uma das câmeras de vigilância utilizadas por ele registrou um incidente de violência doméstica em 24 de junho, na cozinha do apartamento onde viviam, localizado no Campo Belo, zona sul de São Paulo. As imagens capturam uma discussão inicialmente verbal entre Erwin e a vítima.

No vídeo, o homem mostra o braço afirmando ter sido agredido pela mulher com quem foi casado por 17 anos. Em um momento exaltado da discussão, ele insinua que a vítima o traiu e nega ter sido infiel. A filha do casal, de apenas 3 anos, testemunha a briga. “Pega suas coisas e vai embora, para de tomar o meu dinheiro, não fica aqui por interesse. Metade disso é seu. Pega essa sua metade e enfia no meio do c***. Sai da minha vida, desgraçada”, declara Erwin.

A mulher também se exalta diante da agressão verbal e chama Erwin de “filhinho”, o que o deixa furioso. Ele se aproxima da vítima com o dedo em riste. “Fala direito comigo, senão você vai tomar porrada no meio da sua cara”, ameaça. Quando a mulher eleva o tom de voz, ele a segura pelo pescoço com as duas mãos, chegando a erguê-la e depois a joga no chão, desferindo um chute.

Após a vítima se levantar, Erwin desafia-a a gritar novamente. Ao ser chamado de “filhinho”, ele a interrompe brutalmente com mais um estrangulamento seguido de um chute. Ela permanece caída no chão durante a continuação da discussão, que dura alguns minutos até o fim do vídeo. Caso de polícia. A médica registrou um boletim de ocorrência cinco dias depois, por meio da Delegacia da Mulher Online. Em seu relato, obtido pelo Metrópoles, ela menciona que o diretor a expulsou do apartamento, juntamente com sua mãe, que também morava no local.

Por receio de ser rejeitada pelos filhos adolescentes, de 14 e 17 anos, a vítima não tinha solicitado uma medida protetiva contra Erwin em janeiro, quando registrou outro boletim de ocorrência, alegando ter sido agredida pelo marido. Diante do segundo episódio de violência física, ela decidiu tomar medidas legais.A vítima decidiu solicitar uma medida judicial para evitar que o diretor mantivesse qualquer contato próximo com ela. De acordo com o relato, ela expressou o desejo de obter a medida protetiva não só para si, mas também para sua mãe, que foi ameaçada. A vítima enfatizou a necessidade de voltar para casa para cuidar de seus filhos, especialmente de sua filha de 3 anos. Ela descreveu um histórico de violências sofridas ao longo dos anos, incluindo verbal, patrimonial, alienação parental e agressão física recente, que envolveu chutes e enforcamento.

O pedido da vítima foi acatado pela Justiça, que determinou no dia 1º de julho que o diretor mantenha uma distância mínima de 300 metros de sua ex-mulher. Além disso, ele foi obrigado a sair do apartamento onde ocorreram as agressões. A juíza Ana Paula Gomes Galvão Vieira de Moraes, em sua decisão, ressaltou que as provas apresentadas pela vítima no processo evidenciam as agressões físicas e lesões, classificando os fatos narrados como graves.

A defesa do diretor se pronunciou por meio dos advogados Rinaldo Pagnatari Lagonegro Júnior e Douglas Lima Goulart, afirmando que Erwin ainda fornecerá esclarecimentos à Polícia Civil para elucidar os fatos e comprovar sua inocência. Os advogados destacaram que as investigações estão em estágio inicial (inquérito policial) e mencionaram que o diretor é considerado vítima de agressões pela médica em um outro processo criminal.

O advogado Reinalds Klemps, representante da médica, informou ao Metrópoles, na quarta-feira (14/8), que aguarda o diretor ser processado pelo crime de lesão corporal para tomar novas medidas judiciais contra ele. Ele ressaltou a tristeza do episódio, lembrando que agosto é o mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. A medida protetiva foi concedida e agora aguardam ansiosamente a punição do agressor conforme previsto em lei.

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