Boulos já foi preso? Veja os processos que ele respondeu na Justiça

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Guilherme Boulos já experimentou a prisão? Descubra os processos pelos quais ele enfrentou na Justiça.

Durante um debate entre os concorrentes à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, confrontou o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), alegando que Boulos foi detido três vezes e ironizando que ele deveria “pedir música no Fantástico”.

Uma pesquisa realizada pelo Metrópoles, com base nos registros criminais fornecidos pelo candidato do PSol à Justiça Eleitoral, revela que Boulos, de fato, teve passagem pela prisão, embora não tenha recebido nenhuma condenação criminal. Uma das ocorrências, que já foi arquivada, tramitou em segredo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), mas sem apresentar acusações formais.

Em relação às acusações feitas durante o debate, Boulos não foi denunciado em nenhum dos processos aos quais respondeu, mesmo tendo sido detido em determinadas circunstâncias. É importante ressaltar que a prisão nem sempre resulta em condenação, pois o processo legal exige a comprovação de culpa.

A polêmica em torno das prisões de Boulos ressalta a importância de uma análise criteriosa dos fatos, sem conclusões precipitadas. A transparência na divulgação das informações e o respeito ao devido processo legal são fundamentais em casos que envolvem a reputação de figuras públicas, como candidatos a cargos eletivos.

No cenário político, as acusações e polêmicas podem influenciar a percepção do eleitorado, fazendo com que a análise detalhada dos fatos seja essencial para uma tomada de decisão consciente. Por isso, é fundamental que os candidatos esclareçam eventuais dúvidas e demonstrem transparência em relação a sua conduta e histórico pessoal.

Diante das controvérsias levantadas durante a campanha eleitoral, é papel da imprensa e da sociedade investigar e questionar as informações apresentadas pelos candidatos, visando garantir a lisura e a veracidade do processo democrático. O debate político deve ser pautado por argumentos consistentes e pela busca da verdade, contribuindo para uma escolha informada por parte dos eleitores.

Em meio às disputas eleitorais, a seriedade no tratamento das acusações e a análise cuidadosa dos fatos são fundamentais para promover um processo eleitoral democrático e transparente, no qual a população possa fazer suas escolhas com base em informações claras e objetivas.Guilherme Boulos marcou presença no primeiro dia de campanha eleitoral no Campo Limpo, zona sul da cidade. Acompanhado de Marta Suplicy, o político esteve envolvido em uma série de atividades para promover sua campanha. As imagens registradas durante o evento mostram Boulos e Marta interagindo com eleitores e discutindo questões importantes para a região.

A presença de Boulos e Marta Suplicy na campanha eleitoral no Campo Limpo foi marcada por momentos de proximidade com os moradores da região. Eles caminharam pelas ruas, conversaram com comerciantes locais e ouviram as demandas da população, demonstrando compromisso com os eleitores.

As fotografias capturadas durante o evento revelam a receptividade do público em relação aos candidatos. Boulos e Marta Suplicy foram calorosamente recebidos e puderam dialogar com os cidadãos sobre as propostas que apresentam para a região. A interação próxima com os eleitores ressalta a importância do contato direto na construção de uma campanha participativa.

Ao longo do dia de atividades no Campo Limpo, Boulos e Marta reafirmaram seu compromisso com a comunidade local. Eles destacaram a importância de ouvir as demandas da população e trabalhar em conjunto para buscar soluções para os desafios enfrentados pela região. A proximidade com os eleitores se mostrou fundamental para a construção de uma campanha pautada nas necessidades reais da comunidade.

A presença de Boulos e Marta Suplicy no bairro do Campo Limpo representa um momento significativo no contexto da campanha eleitoral. A interação direta com os moradores, as conversas produtivas e o engajamento com as questões locais demonstram a dedicação dos candidatos em ouvir e atender às demandas da população. Essa proximidade é essencial para estabelecer uma relação de confiança entre os políticos e os eleitores.

Por meio das imagens registradas durante o evento, é possível perceber a energia e a disposição de Boulos e Marta em se envolver ativamente com a comunidade. A participação ativa no primeiro dia de campanha no Campo Limpo reforça o comprometimento dos candidatos em construir uma campanha eleitoral baseada no diálogo e na escuta atenta das necessidades locais.Créditos: Juliana Arreguy/Metrópoles

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Boulos participa do primeiro dia de campanha no Campo Limpo, zona sul

Créditos: Juliana Arreguy/Metrópoles

Duas prisões estão ligadas a ações de Boulos quando ele liderava o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), durante processos de reintegração de posse. A primeira ocorreu em janeiro de 2012 na Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Na época, Boulos foi detido em flagrante por supostamente ter danificado o alambrado de um ginásio esportivo. Ele refutou as acusações. Após prestar depoimento em uma delegacia, foi liberado mediante o pagamento de R$ 700 de fiança – o valor atual, corrigido pela inflação, seria cerca de R$ 1,4 mil.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) chegou a oferecer uma denúncia, aceita pela Justiça. No entanto, o processo contra Boulos foi anulado pelo TJSP em 2022 devido a uma falha na citação.

Já em janeiro de 2017, Boulos foi preso novamente por incitação à violência e desobediência durante a reintegração de posse na Ocupação Colonial, em São Mateus, bairro da zona leste da capital paulista. Ele ficou detido por 10 horas e foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado, referente a fatos de “menor potencial ofensivo”.

Durante a reintegração, Boulos foi fotografado envolto em mesas, cadeiras e objetos de madeira em chamas, em uma imagem que se tornou amplamente conhecida nas redes sociais e explorada por opositores políticos do psolista, como Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) [veja abaixo].

boulos carlos ocupacao
Troca de farpas entre Boulos e Carlos Bolsonaro no Facebook

Apesar de não constar nas ações entregues à Justiça Eleitoral, Boulos afirmou em entrevista ao podcast O Assunto que foi alvo de uma prisão durante uma ocupação em Osasco, no início de sua militância no MTST, nos anos 2000.

Outros processos de Boulos

Boulos enfrentou outros dois processos, conforme documentos encaminhados à Justiça Eleitoral. Um deles foi por liderar a ocupação de um terreno do Cemitério Jardim da Paz, em Embu das Artes, na Grande São Paulo, em novembro de 2016.

O líder do MTST chegou a ser denunciado pelo MPSP, mas o processo prescreveu e ele não foi julgado.

No outro caso, Flávio Gurgel Rocha, proprietário da Riachuelo, tentou processá-lo em março de 2018 por calúnia e injúria devido a postagens feitas por Boulos no antigo Twitter (atualmente X). No entanto, o MPSP se manifestou contra a ação, que foi arquivada pelo Judiciário.

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