Campos Neto reforça que Banco Central não quer dar pistas ao mercado e está dependente de dados

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou hoje a abordagem da instituição, que se baseia na análise de dados antes de tomar decisões sobre a política de juros, sem antecipar suas decisões ao mercado. Ele destacou que, se necessário, haverá um aumento na taxa Selic, uma possibilidade que vem ganhando força nas expectativas do mercado para a próxima reunião do Copom, agendada para os dias 17 e 18 de setembro. Durante o evento Macro Day, promovido pelo BTG Pactual, Campos Neto ressaltou que o BC evita dar indicações claras sobre seus próximos passos, optando por uma postura mais reservada.

Essa postura reafirma a comunicação adotada desde a última reunião do Copom. Campos Neto enfatizou: “Continuamos acreditando na importância de esperar e observar os dados disponíveis”. Apesar de indicadores econômicos positivos no Brasil, ele destacou também a melhoria do cenário internacional, especialmente por conta das indicações de cortes de juros nos Estados Unidos, o que pode ter desdobramentos positivos. O presidente do BC ressaltou a necessidade de não se deixar influenciar por flutuações de curto prazo e de se concentrar na mensagem que desejam transmitir. Ele afirmou categoricamente: “Estamos dispostos a fazer o que for necessário. Se preciso, os juros serão elevados”.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller

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