O posicionamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatiza a importância de reavaliar os investimentos vinculados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele destaca que essa revisão não deve ser interpretada como uma redução nos gastos sociais, mas sim como uma maneira de corrigir distorções e ajustar o programa aos seus propósitos, assegurando que os beneficiários que verdadeiramente necessitam do apoio estatal não sejam prejudicados. A reanálise do BPC é uma das principais ações do governo para atingir a meta de diminuir R$ 25,9 bilhões em despesas até o ano de 2025.
Dentro desses cortes, cerca de R$ 10 bilhões estão relacionados a modificações na legislação, enquanto o restante pode ser implementado sem requerer a aprovação do Congresso Nacional. Haddad também ressalta a importância de controlar as condicionalidades do Bolsa Família, que anteriormente eram verificadas a cada trimestre. Ele destaca a urgência de estabelecer um programa que seja não só coerente, mas também transparente, visando garantir a efetividade das políticas sociais.
O ministro também aborda a questão da compensação pela desoneração da folha de pagamento, demonstrando otimismo quanto à aprovação do relatório do senador Jaques Wagner sobre o tema. Ele menciona que o presidente Lula tomou uma decisão considerada de “risco político sem precedentes” ao vetar um projeto e buscar uma solução junto ao Supremo Tribunal Federal. Por fim, Haddad reitera o compromisso do governo com a meta fiscal estabelecida em lei, ressaltando a importância de promover um crescimento econômico sustentável a longo prazo. Essa postura reflete a determinação do governo em equilibrar as contas públicas sem perder de vista as necessidades sociais.
*Artigo criado com o auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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