Brasil vai crescer igual ou acima da média mundial, diz Haddad

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Durante sua participação no evento “MacroDay” promovido em São Paulo pelo banco BTG Pactual, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), enfatizou a importância do crescimento de qualidade do Brasil, afirmando que não há motivos para que o Produto Interno Bruto (PIB) do país não cresça igual ou acima da média mundial.

Haddad destacou que após uma década com crescimento médio de 1,5% ao ano, inclusive com um crescimento per capita inferior a esse valor, o Brasil pode iniciar um ciclo de crescimento sustentável. O Ministro ressaltou a necessidade de crescimento acima da média mundial para o país, indicando que tal objetivo é plenamente viável.

O ministro Haddad enfatizou a importância dos avanços obtidos nos setores de governança, Reforma Tributária e marco fiscal, e acredita que o investimento em formação bruta de capital e fortalecimento do mercado de trabalho, juntamente com a redução do estímulo fiscal, são fatores essenciais para impulsionar o crescimento econômico.

Em relação à política monetária, Haddad mencionou a necessidade do Banco Central considerar as curvas de demanda e oferta ao definir a taxa de juros básica. Ele enfatizou que o país está pronto para alavancar economicamente, desde que as ações necessárias sejam cuidadosamente calibradas para atingir esse objetivo.

Ao falar sobre a meta fiscal e as contas públicas, o ministro demonstrou confiança, salientando que a meta fiscal está legalmente estabelecida. Ele afirmou que se todos cumprirem o determinado pela lei ou pela Justiça, o Brasil terá um cenário favorável nos anos seguintes.

Revisão de Programas Sociais

Haddad defendeu a revisão de programas sociais com o intuito de garantir que os benefícios alcancem seus verdadeiros beneficiários, evitando impactos negativos na economia. Ele informou que sua equipe apresenta possíveis correções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assegurar que a gestão dos benefícios seja eficiente e não prejudique a atividade econômica.

O objetivo, segundo Haddad, não se restringe apenas ao ajuste das contas públicas, mas também visa evitar que distorções na administração dos benefícios prejudiquem a força de trabalho ativa do país. Ele salientou a importância de gerenciar adequadamente os programas sociais para preservar a estabilidade econômica e evitar impactos prejudiciais no mercado de trabalho.

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