O segredo mais bem guardado na terceira noite da Convenção do Partido Democrata em Chicago foi a aparição inesperada da apresentadora de televisão e magnata bilionária da mídia Oprah Winfrey. Sob aplausos ensurdecedores, Oprah declarou seu apoio à candidatura de Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos, gerando uma grande empolgação na multidão presente.
Em 2007, Winfrey decidiu apoiar um candidato à presidência pela primeira vez, escolhendo Barack Obama, um amigo próximo e membro influente dos círculos de poder de Chicago. Em um momento crucial da campanha, Winfrey organizou eventos de arrecadação de fundos e visitou cidades em Iowa para fortalecer a candidatura de Obama, que inicialmente não parecia ter muitas chances. No entanto, a estratégia deu certo, e Obama foi eleito.
Anos mais tarde, em 2016, a campanha de Hillary Clinton tentou atrair o apoio de Winfrey, dada a sua imensa popularidade. Embora tenha expressado publicamente o seu apoio a Clinton com a frase “Estou com ela” durante uma entrevista, Winfrey optou por se manter à margem da política naquele ano.
O último dia da convenção está reservado para o aguardado discurso de Kamala. No entanto, não se descarta a possibilidade de uma surpresa antes ou depois desse momento, que poderia superar até mesmo a presença de Winfrey. Poderá não ocorrer durante esta etapa da campanha, mas tal surpresa, quem sabe, poderá acontecer hoje, faltando apenas 75 dias para a eleição. Será que poderemos ver Taylor Swift no evento?
A realização de um show no lendário estádio de Wembley, em Londres, é o sonho de muitos artistas renomados. Taylor Swift não apenas alcançou esse feito, mas também estabeleceu um novo recorde de público, superando ninguém menos que Michael Jackson. Enquanto Jackson havia lotado o estádio por sete noites em 1988, Taylor Swift conseguiu por oito noites consecutivas. Festejando com seus fãs, ela se tornou a primeira artista solo a realizar tantos shows em uma única turnê em Wembley.
No final dos anos 1990, John Lennon causou polêmica ao afirmar que os Beatles eram mais populares do que Jesus. Embora na era analógica daquela época a afirmação tenha impactado bastante, hoje vivemos em uma era digital. Taylor Swift, com sua enorme base de fãs, talvez possa rivalizar em popularidade até mesmo com Jesus nos dias de hoje.
Taylor Swift detém o título de artista com mais seguidores no Spotify, contando com aproximadamente 114,6 milhões de fãs. Já no Instagram, ela ultrapassa a marca dos 284 milhões de seguidores. Recentemente, houve tentativas de desinformação por parte de Donald Trump, sugerindo que Taylor o apoiava, o que foi prontamente negado pela própria artista. Em eleições anteriores, Taylor demonstrou seu apoio à chapa Joe Biden-Kamala Harris como medida contra a reeleição de Trump.
Um estudo conduzido pela Universidade Harvard, conforme mencionado pela colunista Lúcia Guimarães da Folha de S. Paulo, apontou a relevância do engajamento de celebridades no processo democrático. A pesquisa destaca que figuras famosas, especialmente aquelas com as quais os jovens se identificam, exercem uma influência significativa ao encorajar a participação política.
Caso Taylor Swift opte por não declarar formalmente seu apoio a Kamala, bastaria um gesto ou sinal que pudesse ser interpretado como tal. Os democratas certamente ficariam eternamente gratos por qualquer forma de apoio que ela possa oferecer.
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