O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela validou a reeleição de Nicolás Maduro ao afirmar que ele conquistou quase 52% dos votos. O TSJ solicitou ao Poder Eleitoral que divulgue publicamente os resultados, porém, não especificou o método de divulgação das atas e dos comprovantes de votação, que serão supervisionados judicialmente. A decisão do TSJ surge em meio a intensas contestações dos resultados por parte da oposição e da comunidade internacional. Em resposta, Maduro recorreu à Suprema Corte para validar o desfecho das eleições. O tribunal enfatizou que os boletins do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) são respaldados por registros das urnas eletrônicas, mencionando ainda um ataque cibernético que retardou a contagem dos votos.
Além disso, o Supremo alertou que adotará medidas contra opositores que divulgarem atas eleitorais que considera fraudulentas. O candidato da oposição, Edmundo González, pode enfrentar sanções por não comparecer a eventos organizados pela corte. A oposição contesta a legitimidade do TSJ ao assumir as funções do órgão eleitoral, ressaltando que a totalização dos votos e a publicação das atas são atribuições do CNE. A pressão da comunidade internacional, incluindo países como Brasil e Colômbia, tem sido cada vez mais intensa, com apelos pela divulgação detalhada dos resultados.
A Missão Internacional Independente da ONU para a Venezuela declarou que tanto o TSJ quanto o CNE não podem ser considerados entidades independentes. Diante desse cenário, Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula, defendeu a necessidade de novas eleições na Venezuela.
*Artigo escrito com o auxílio da Inteligência Artificial
Publicado por Fernando Keller
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