Embora possa parecer contraditório, a decisão da Justiça Eleitoral de suspender os perfis de Pablo Marçal (PRTB) está propiciando benefícios ao candidato. Primeiramente, as postagens continuam alcançando o público por meio de outras páginas recém-criadas e sem fins lucrativos. Além disso, está se formando a percepção de que Marçal está sendo alvo de perseguição por “ameaçar o sistema” após seu expressivo crescimento nas pesquisas eleitorais.
A determinação judicial deste sábado (24/8) acaba por associar Marçal ainda mais ao eleitorado bolsonarista. Mesmo membros do grupo político de Bolsonaro, que oficialmente apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), estão demonstrando solidariedade a Marçal.
Nas redes sociais, a candidata Tabata Amaral (PSB), responsável pela denúncia que resultou na decisão que afeta Pablo Marçal, está sendo chamada de “Tabata de Moraes”. A hashtag “censura” foi uma das mais utilizadas no antigo Twitter neste sábado (24/8).
Na última sexta-feira, foi divulgado um vídeo que contribuiu para a Justiça Eleitoral suspender as redes sociais de Marçal. Nele, o influenciador Daniel Sorriso, que participou de um reality show promovido por Marçal, revela que recebeu entre R$ 5 mil e R$ 8 mil para divulgar os vídeos curtos publicados pelo candidato.
Os levantamentos dos principais institutos indicam um empate técnico entre Guilherme Boulos (PSol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal na corrida pela Prefeitura de São Paulo.
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