A reação de Marçal à decisão de suspensão de suas redes sociais
O candidato Pablo Marçal (PRTB) expressou forte descontentamento em relação à decisão do juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, que determinou a suspensão dos perfis “monetizados” do candidato à Prefeitura de São Paulo. Durante uma transmissão ao vivo, Marçal afirmou: “Estão me cerceando, pois não dependo de dinheiro da política”. Até o momento da live, a conta do candidato no TikTok já havia sido removida.
A decisão do juiz eleitoral atendeu ao pedido liminar do PSB, representado por Tabata Amaral, contra o candidato do PRTB. O magistrado determinou a suspensão dos perfis de Pablo Marçal nas principais redes sociais, incluindo Instagram, Youtube, TikTok e Twitter.
Zorz também proibiu que Marçal remunere, direta ou indiretamente, os responsáveis pela produção de conteúdos vinculados à sua campanha como candidato a prefeito de São Paulo até o fim das eleições.
O juiz esclareceu: “Esta decisão não visa impedir a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato em questão, mas apenas suspender aqueles que buscaram monetização através de terceiros interessados”.
Nesse contexto, durante a live, Marçal fez menção a Silvio Santos, comparando sua situação atual com a ocorrida em 1989, quando teve sua candidatura à presidência impedida. Além disso, reforçou que não investiu seu próprio dinheiro na campanha.
Marçal destacou a importância de sua presença nas redes sociais, equiparando-as a canais de televisão. Ele enfatizou: “Retirar minhas redes sociais? Imagine tirar um canal de televisão do ar? Se tentarem derrubar, ainda sairemos vitoriosos. Não haverá segundo turno”.
O candidato do PRTB criticou veementemente a imprensa e anunciou planos de contratar uma equipe jornalística para produzir suas próprias notícias. Incentivou seus seguidores a clamarem juntos: “Censura nunca mais”. Além disso, ameaçou os demais candidatos, indicando que os confrontará nos próximos debates.
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