Famoso nas redes sociais por compartilhar dicas incomuns relacionadas a crime e defesa com seus seguidores, o advogado criminalista Dr. João Neto foi contratado por Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB. A “integração” do advogado ocorreu após a Justiça Eleitoral ordenar a remoção das contas de Marçal na internet.
Após a “contratação”, o advogado iniciou discutindo possíveis estratégias para seu novo cliente reverter a situação. “A conta foi derrubada? Continua em outra. Quando derrubarem essa, crie outra conta”, destacou.
O encontro entre os dois foi gravado e compartilhado na conta reserva do candidato nas redes sociais. Em uma das publicações, o advogado toca a campainha e é recebido por Marçal em sua residência, como se tivesse sido chamado para resolver a questão com a Justiça Eleitoral.
No vídeo, o advogado menciona a possibilidade de “acionar judicialmente a reativação das redes sociais” do ex-coach. Além disso, ele repete slogans da campanha de Marçal. Em outra postagem, João Neto aparece ao fundo de uma transmissão ao vivo do político, aconselhando sobre como contornar decisões da Justiça Eleitoral criando contas alternativas.
Nas redes sociais, o novo apoiador de Marçal revelou que “encerrou o dia auxiliando um cliente especial, injustiçado por dedicar-se a ajudar a maior capital do Brasil”. Ele reforçou sua dedicação em buscar a reversão dessa situação na Justiça, como advogado comprometido com a justiça e defensor de causas nobres.
João Neto é baiano e está registrado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Bahia e em Alagoas. Com mais de 1,8 milhão de seguidores em seu perfil no Instagram, ele compartilha vídeos oferecendo orientações para questões legais. Em um desses vídeos polêmicos, ele detalha como se livrar de acusações de homicídio mesmo diante de evidências como câmeras de segurança.
O advogado também assegura que se um suspeito de cometer um crime for seu cliente, não sofrerá consequências, pois seus clientes não cometeriam tais atos. Em seus conteúdos, ele fornece conselhos para diversas situações legais delicadas.
Além de sua formação em direito, João Neto foi policial militar na Bahia, onde alegou ter matado 28 pessoas em legítima defesa. Ele fundamenta suas ações com a justificativa de que não foi ele, mas sim sua profissão que o levou a tais atos.
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