Trump ataca Kamala por retirada dos EUA do Afeganistão e diz que essa ‘humilhação’ custou credibilidade do país

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Donald Trump criticou Kamala Harris pela retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, associando-a à tragédia ocorrida com os 13 soldados mortos em um ataque suicida. Enquanto presidente, Trump negociou em 2020 com os talibãs a retirada das tropas americanas. A ação, porém, foi concluída por seu sucessor, Joe Biden, em 2021. Durante um discurso em Detroit, o ex-presidente republicano afirmou que a credibilidade dos EUA foi comprometida e responsabilizou Harris e Biden. Ele ainda declarou que espera que os eleitores os substituam nas próximas eleições presidenciais.

Trump afirmou que, caso retorne ao cargo, pedirá a renúncia de todos os altos funcionários envolvidos no planejamento da retirada do Afeganistão. A tomada de Cabul pelos talibãs em agosto de 2021, seguida pelo atentado que vitimou soldados americanos e afegãos, gerou críticas à operação de retirada. Antes que o aeroporto de Cabul fosse totalmente seguro, diversas cenas de pânico entre os civis afegãos foram testemunhadas.

A equipe de campanha de Trump lembrou que Kamala assumiu ter sido a última pessoa na sala antes de Biden decidir pela retirada. Destacaram ainda que ela teve participação significativa no processo. Por outro lado, a Casa Branca apontou falhas de inteligência, atribuindo parte da responsabilidade ao governo anterior. Harris prestou homenagem aos soldados falecidos em nota, enquanto Trump participou de uma cerimônia no Cemitério Nacional de Arlington, Virgínia.

A publicação revela que Trump foi recentemente criticado por seus comentários polêmicos sobre veteranos. No entanto, sua postura durante a homenagem aos soldados falecidos destacou sua presença em eventos de respeito e memória. As discussões em torno da retirada do Afeganistão continuam a polarizar opiniões e a colocar em xeque as decisões políticas tomadas. O impacto desse episódio na credibilidade internacional dos Estados Unidos permanece como um tema relevante de debate.

Com informações da AFP. Artigo por Sarah Américo.

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