No decorrer desta quarta-feira (11), o ex-técnico do time Vitória, Ricardo Silva, foi conduzido a uma delegacia devido a uma acusação de estupro feita por uma ex-companheira. Ele registrou um Boletim de Ocorrência por lesão corporal leve, ameaça, injúria e calúnia, como explicou Diego Spinola, advogado de Ricardo, ao Bahia Notícias. Segundo Diego, Ricardo não foi preso nem denunciado.
O advogado comentou: “Não existia um Boletim de Ocorrência por estupro. A única ocorrência foi um Boletim aberto por ele contra a mãe da suposta vítima. Segundo ele, a mulher o agrediu fisicamente e proferiu insultos. A defesa se baseia no fato de que houve uma relação sexual consensual, porém a filha da ex-companheira era menor de idade na época, embora tivesse mais de 18 anos”.
Ricardo Silva afirmou ao CORREIO que foi agredido pela mulher com uma corda. Ele relatou que ela o abordou em um estacionamento em Jardim de Alah, acusando-o de estupro.
O ex-técnico do Vitória contou: “Eu vi o carro dela se aproximando, e ela bloqueou meu veículo. Pedi para que ela estacionasse, ela parou, e eu aguardei para falar com ela sobre o relacionamento com a filha. Ela chegou acusando-me de estupro, proferindo ameaças e tentando me enforcar com uma corda”.
Com a chegada da Polícia Militar, ambos foram encaminhados para a 9ª Delegacia, na Boca do Rio. Ricardo confirmou ter tido relação com a mãe e, posteriormente, com a filha. Segundo ele, tudo foi consensual e ocorreu depois que a filha completou 18 anos.
Ricardo disse: “Conheço a família há muito tempo, sou amigo da mãe, e tivemos envolvimento após ela ter atingido maioridade. Decidimos contar para a mãe para não magoá-la, pois é minha amiga”.
Ricardo Silva foi vice-campeão da Copa do Brasil com o Vitória em 2010 e treinou o clube até 2012. Posteriormente, passou por Botafogo-BA, ASA, Bahia de Feira, Galícia, Jacuipense, Serrano-BA, Jacobina, Atlântico-BA e Jequié.
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