O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) rompeu o silêncio após a prisão do general Mário Fernandes, que foi lotado em seu gabinete na Câmara dos Deputados e preso pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira por suspeita de planejar a morte de Lula.
“Tomei conhecimento do assunto hoje de manhã, pela imprensa, vendo o noticiário na televisão”, disse Pazuello à coluna.
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Aliados do deputado sustentam que, se Pazuello soubesse de suspeita tão grave, não teria nomeado o militar no próprio gabinete. Até então, argumentam, a suspeita relacionada ao general estaria concentrada apenas numa reunião ministerial investigada pela PF. E afirmam que Pazuello, que não é citado na operação de hoje, atuou para arrefecer os ânimos no meio militar após o pleito eleitoral.
Aliados de Pazuello também sustentam que, se de fato houve um plano para matar Lula, ele provavelmente seria restrito ao conhecimento de pouquíssimas pessoas, apenas a quem de fato executaria o plano.
O general Mário Fernandes, preso pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19/11), recebia um supersalário na Câmara, no gabinete do deputado Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro. Fernandes é suspeito de participação em um plano de golpe de Estado que previa os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em 2022.
Mário Fernandes foi nomeado em março de 2023 para um “cargo de natureza especial” no gabinete de Pazuello. A função, com código CNE 09, só pode ser ocupada por pessoas com nível superior completo. O salário é de R$ 15,6 mil, o segundo maior vencimento do tipo na Casa.
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