O soldado da Polícia Militar envolvido no disparo que resultou na morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, em São Paulo, foi indiciado por homicídio doloso. Guilherme Augusto Macedo, de 26 anos, está sendo investigado juntamente com o soldado Bruno Carvalho do Prado, de 34 anos, que também foi afastado de suas atividades até a conclusão das investigações. Os familiares de Acosta demonstraram alívio com o indiciamento, destacando que o jovem foi “executado de forma brutal sem qualquer reação”.
Acosta, que cursava o 5º ano de medicina na Universidade Anhembi Morumbi, foi morto durante uma abordagem policial na Vila Mariana, em um episódio que gerou grande comoção. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as gravações das câmeras corporais dos policiais serão incluídas no inquérito. A situação teve início após a PM ser acionada para intervir em um incidente envolvendo Acosta, que teria agido de forma agressiva, de acordo com relatos oficiais, chegando a atingir o retrovisor da viatura.
Após uma perseguição, o estudante entrou em um hotel, onde ocorreu o confronto que resultou no disparo que o atingiu no abdômen. Acosta foi socorrido e levado ao Hospital Ipiranga, porém não resistiu aos ferimentos.
A conduta dos policiais tem sido questionada, com críticas apontando que uma abordagem mais cuidadosa poderia ter evitado a tragédia. O irmão do estudante expressou sua dor e questionou a necessidade do uso de força letal na situação. A Associação Atlética Acadêmica Medicina Anhembi Morumbi manifestou profundo pesar pela perda do aluno.
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