A Polícia Federal (PF) indiciou um grupo de 37 pessoas por um plano golpista que tinha como objetivo evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o mandato após as eleições de 2022. Entre os envolvidos estão personalidades como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, ex-ministros do governo bolsonarista, militares do Exército e o policial federal baiano, Wladimir Soares.
Além dessas figuras, destacam-se nomes como o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa / Ex-comandante do Exército) e Braga Netto (Justiça / vice de Bolsonaro na chapa de 2022).
O grupo foi indiciado por abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa após a PF concluir que estavam envolvidos em planos para assassinar o presidente Lula da Silva. As provas foram obtidas ao longo de quase dois anos, por meio de diversas diligências policiais, quebra de sigilos telemáticos, telefônicos, bancários, fiscais, colaborações premiadas, buscas e apreensões, entre outras medidas autorizadas pelo Judiciário.
A lista de indiciados inclui nomes como o General da reserva do Exército, Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.
Por sua vez, a Polícia Federal, responsável pela investigação, ressaltou a importância das medidas adotadas para identificar e reunir as provas que embasaram os indiciamentos. A seriedade das acusações e a gravidade dos crimes imputados aos envolvidos ressaltam a necessidade de um amplo processo de investigação e de responsabilização dos culpados.
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