A reitora Márcia Abrahão encerrou sua gestão à frente da Universidade de Brasília (UnB) nessa quinta-feira (21/11). Durante o período de 2016 a 2024, Márcia enfrentou desafios como a pandemia de Covid-19 e a necessidade de lidar com cortes orçamentários nas gestões Temer e Bolsonaro. Entre os principais projetos de sua gestão, destacam-se o vestibular para maiores de 60 anos e a construção de uma creche pública.
Em entrevista ao Metrópoles Entrevista, Márcia enfatizou o sucesso do vestibular 60+, ressaltando-o como um importante marco na política de inclusão de pessoas mais velhas na UnB. Além disso, mencionou a implementação de políticas de inclusão e sustentabilidade, e projetos futuros, como a construção do Aula Magna, um auditório com capacidade para 1,5 mil pessoas.
Márcia também destacou os desafios enfrentados durante a pandemia, mencionando a adaptação ao ensino remoto, o treinamento de professores e alunos para o novo formato, e a garantia de condições para a participação de todos nas aulas online. Segundo ela, a UnB teve que se reinventar para superar os obstáculos, incluindo a volta dos indígenas para suas tribos e a necessidade de fornecer recursos para aqueles que não tinham acesso a um computador.
A ex-reitora ressaltou que a UnB saiu da pandemia mais organizada, modernizada e com as contas em dia, mesmo enfrentando uma significativa redução de recursos orçamentários. Márcia mencionou que, apesar de começar com 50% a menos no orçamento, foi possível melhorar o valor das bolsas de assistência estudantil, evidenciando a eficiência na administração dos recursos.
Com uma gestão marcada por desafios e conquistas, Márcia Abrahão deixa um legado de avanços e superação na UnB. Seu trabalho à frente da universidade foi fundamental para o fortalecimento da instituição e o enfrentamento dos obstáculos impostos pelos tempos difíceis vividos, tanto em termos de gestão orçamentária quanto de adaptação às novas realidades trazidas pela pandemia.
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