Na história do Brasil, golpes políticos nem sempre foram bem-sucedidos. O Golpe de 1937, promovido por Getúlio Vargas, foi uma tentativa de se manter no poder após ter chegado à presidência por meio da Revolução de 1930. Vargas governou sob o Estado Novo até 1945, quando foi deposto. Em uma tentativa bizarra, o presidente Jânio Quadros renunciou em 1961 esperando retornar ao poder, mas falhou em seu intento.
Jair Bolsonaro, desde o início de sua carreira política, sempre defendeu abertamente a ideia de um golpe de Estado para abolir a democracia. Sua tentativa de impedir a posse de Lula após a eleição de 2022 segue essa linha. Recentemente, Bolsonaro afirmou que não era crime pedir o retorno da ditadura, alimentando dúvidas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral.
Bolsonaro chegou a afirmar durante sua campanha em 2022 que “o povo armado jamais será escravo de ninguém” e defendeu o porte de armas para os cidadãos. Além disso, em 2021, ouviu a sugestão de seu ministro da Educação de prender os ministros do Supremo Tribunal Federal, a quem chamou de “vagabundos”.
Diante desse cenário, o ex-presidente Bolsonaro enfrenta acusações de crimes relacionados à tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado. Seus discursos e ações alimentam preocupações sobre a preservação da democracia no Brasil e sobre o respeito às instituições democráticas.
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