Eduardo Paes bate boca com Moro: “Recolha-se a sua insignificância”

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Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro pelo PSD, se envolveu em uma polêmica troca de críticas com o ex-juiz Sergio Moro. Tudo começou quando Paes chamou o juiz Marcelo Bretas de “delinquente” em uma publicação no X (antigo Twitter). Moro, atual senador pelo União Brasil do Paraná e ex-colega de Bretas, defendeu o juiz e acusou os amigos de Paes de serem os verdadeiros delinquentes.

A troca de acusações continuou com Paes criticando Moro e Bretas por terem, segundo ele, prejudicado a luta contra a corrupção devido à ambição política. Paes ainda mencionou que Moro conquistou o cargo de ministro da Justiça e avançou na carreira política, enquanto Bretas não conseguiu essa ascensão e foi desprezado até por Bolsonaro. Paes finalizou sua resposta pedindo para Moro se recolher, dizendo que ali ele não teria crescimento, e o chamou de lixo.

Na publicação original que gerou toda a discussão, Bretas comentou de forma indireta sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Suas considerações sobre a punição de crimes que não são efetivamente realizados ecoaram declarações do senador Flávio Bolsonaro, que afirmou que pensar em matar alguém não configura crime.

A discussão se intensificou ainda mais após uma operação da Polícia Federal que prendeu agentes suspeitos de planejar um golpe de Estado e um plano para assassinar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E, para haver uma tentativa, é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, afirmou Flávio Bolsonaro.

Indiciamento de Bolsonaro e aliados

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, de acordo com relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe em 2022. O documento foi encaminhado ao STF, com o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

Esse indiciamento é a primeira medida após a conclusão das investigações. Agora, Moraes deverá acionar a Procuradoria-Geral da República e analisar o relatório para dar sequência ao caso.

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