A Polícia Federal encerrou o inquérito principal sobre a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula em 2023, indiciando o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 acusados, sendo 25 deles militares. A Operação Contragolpe prendeu preventivamente cinco envolvidos, e as investigações da Abin paralela estão cada vez mais ligadas ao golpe fracassado.
O general Mario Fernandes, ex-chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência, é peça-chave e pode confirmar a identidade de “Juca”, influenciador de Lula que deveria ser “eliminado”. Além disso, detalhes sobre o coronel Reginaldo “Vieira Abreu”, entusiasta das ações golpistas, serão necessários. Agora, a Procuradoria-Geral da República decidirá se haverá denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
A condução das investigações sobre as atividades golpistas tem papel central do ministro Alexandre de Moraes. O país conhece as informações graças às diligências da Polícia Federal. Portanto, os fieis de Bolsonaro deveriam concentrar críticas na PF, e não em Moraes.
A PF desvendou a falsificação de registro de vacina no SUS, a minuta do golpe apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, e a estratégia para assassinar Lula, Alckmin e o magistrado. A participação do oficialato nos planos, a disseminação de fake news e as ações de georreferenciamento dos golpistas foram destacadas nas investigações.
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