O Distrito Federal enfrentou em 2024 a pior epidemia de dengue da história, com 319.330 casos até novembro, um aumento de 853,7% em relação a 2023. Isso ressalta a importância dos cuidados para evitar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Lueny Vieira, moradora de São Sebastião, intensificou os cuidados após perder a sogra para a dengue. Ela relata que a perda foi impactante, com a sogra evoluindo para dengue hemorrágica e falecendo em janeiro.
Em 2024, houve 440 mortes por complicações da dengue no DF, em comparação com 24 em 2023.
Cuidados
Lueny e sua família, após enfrentarem a dengue, adotaram medidas como uso de repelente, verificação de calhas e limpeza do quintal para evitar a proliferação do mosquito.
Amanda Assunção, residente de Vicente Pires, destaca a necessidade de cuidado em casas com piscina, jardim e prédios abandonados, locais propícios para focos do mosquito.
No período chuvoso, é essencial redobrar os cuidados para evitar a água parada, ambiente ideal para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Manter atenção constante durante todo o ano é crucial, já que os ovos do mosquito podem eclodir após longos períodos.
Ações de conscientização e monitoramento
A Diretoria de Vigilância Ambiental promove a conscientização da população e monitora áreas de risco, utilizando armadilhas estratégicas para mapear regiões com maior proliferação do mosquito.
O gerente Edi Xavier destaca a importância das ações contínuas, incluindo visitas domiciliares, instalação de armadilhas para capturar os ovos do Aedes aegypti e conscientização da população.
“A armadilha contém uma mistura que impede o desenvolvimento das larvas do mosquito, sendo segura e eficaz no combate à proliferação do Aedes aegypti.”
Edi Xavier, gerente da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo
Essas ações estão sendo implementadas em todas as regiões administrativas do Distrito Federal.
Comentários Facebook