A Polícia Militar (PM) considerou legítima defesa a ação dos policiais réus acusados de matar Allan de Morais, conhecido como “Príncipe”, em Santos, em 10 de fevereiro. Os promotores alegam que os policiais da Rota Glauco Costa e Diogo Souza Maia teriam manipulado a cena do crime para simular um confronto com a vítima. No entanto, o inquérito interno da PM concluiu que os agentes agiram em legítima defesa.
Enquanto os promotores citam evidências de manipulação das câmeras corporais, a PM destaca apenas a chegada da viatura no local e o resgate da vítima. O relatório da PM sustenta que a ação dos PMs se enquadra na legítima defesa, amparada pelo Código Penal Militar.
O relatório assinado pelo comandante da Rota menciona as imagens das câmeras corporais acopladas às fardas dos PMs, revelando a participação de outros policiais na ocorrência. O Ministério Público de São Paulo acusa Diogo Maia de simular disparos a partir do veículo da vítima.
Os promotores argumentam que os policiais tentaram obstruir as imagens das câmeras corporais, como colocar a mão na frente dos dispositivos. Diante das evidências apresentadas, o caso foi encaminhado para o Tribunal do Júri, sendo sugerido que seja julgado pela Justiça Comum.
A denúncia do MPSP descreve o momento em que os policiais dispararam contra a vítima, mesmo após ela colaborar com a abordagem. Os promotores afirmam que Allan foi atingido por vários tiros, impossibilitando qualquer reação em legítima defesa.
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