A presença de ratos e fezes dos roedores no bloco da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) da Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem tirado a paz de servidores da corporação em Brasília. Há 15 dias, o problema foi identificado e persiste, mesmo após a aplicação de veneno.
Segundo relatos de policiais, os roedores se locomovem principalmente pelos dutos de ar condicionado no chão, aumentando o risco de contaminação. Um servidor, que preferiu não se identificar, expressou preocupação com a situação e destacou o descaso dos gestores em resolvê-la.
Os ratos não são vistos durante o dia, mas vestígios como fezes e cabos roídos são constantemente encontrados ao amanhecer. Os servidores, preocupados com a própria saúde, pediram soluções imediatas, porém sem sucesso.
Em vídeo, é possível ver as fezes espalhadas pelo ambiente. Uma das preocupações é a possibilidade de transmissão de doenças como a leptospirose, causada pela bactéria do gênero Leptospira, que pode ser transmitida pelo contato com a urina de ratos.
Os sintomas incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça e musculares, falta de apetite, náuseas, vômitos e olhos vermelhos. A leptospirose é considerada uma doença negligenciada pela Organização Mundial da Saúde, com uma alta mortalidade em casos graves.
A PRF foi contatada para comentar sobre a infestação, mas não emitiu nenhum parecer até o momento. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações.
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