
São Paulo – Anderson Ricardo de Menezes, conhecido como Magrelo, lidera uma quadrilha em Rio Claro que disputa território com o Primeiro Comando da Capital (PCC) pelo controle da venda de drogas na região. Investigado por homicídios e condenado por lavagem de dinheiro, Magrelo, autointitulado “novo Marcola”, usou uma empresa de engenharia e comprou carros de luxo, incluindo um Porsche.
A prática de investir em carros de luxo sem transferir o registro para o novo proprietário é comum no crime organizado.
Mesmo preso, o Bando do Magrelo continua suas atividades criminosas, promovendo violência no interior de São Paulo.
Condenado a 10 anos
No processo de lavagem de dinheiro, Magrelo foi condenado a 10 anos, um mês e um dia de prisão em regime fechado. O juiz referendou a denúncia do Ministério Público de São Paulo. Magrelo está preso desde maio do ano passado, quando foi capturado por usar documento falso.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou operações e apreensões relacionadas a Magrelo, descobrindo seu envolvimento em movimentações financeiras suspeitas e apreendendo veículos de luxo, armas de fogo e documentos.
As investigações também identificaram que Magrelo movimentou mais de R$ 33 milhões através de empresas, o que levou o Ministério Público a solicitar o sequestro de seus bens.
Matança no interior
Recentemente, cinco criminosos morreram em conflitos entre o Bando do Magrelo e o PCC, totalizando 27 vítimas de homicídio em Rio Claro somente este ano. Em uma chacina, membros do PCC foram executados como represália pela morte de um integrante do Bando do Magrelo.
Um vídeo do atentado que vitimou membros do PCC foi obtido por uma câmera de monitoramento. As execuções foram realizadas por pistoleiros com apoio de um batedor em uma moto.
Mortos com 15 tiros
Marcelo, José Cláudio, Gabriel e Israel foram alvejados, resultando em mortes violentas. A polícia não conseguiu prender os responsáveis pela chacina.
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