A reputação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi explorada por um ex-soldado para aplicar um golpe financeiro que ultrapassou os R$ 30 milhões.
O ex-militar Djair Oliveira de Araújo, fingindo ser um “gênio” do mercado financeiro, enganou cerca de 20 vítimas, incluindo policiais do Bope e da Polícia Federal, com promessas de altos rendimentos mensais. Ele captou milhões de reais dos investidores, levando alguns a vender imóveis e contrair empréstimos para investir em sua empresa.
No entanto, o negócio se provou ser uma pirâmide financeira, resultando em prejuízos e levando a nove ocorrências policiais registradas em delegacias do Rio de Janeiro.
Djair construiu uma imagem de sucesso nas redes sociais e seduziu os investidores com fotos de viagens luxuosas e carros esportivos. Ele chegou a utilizar o emblema do Bope para dar credibilidade aos seus negócios.
Pelo menos 20 vítimas lesadas pelo golpe tentam recuperar o dinheiro perdido. As promessas de ganhos fáceis e seguros atraíram investidores, como um ex-policial militar que chegou a depositar R$ 330 mil na empresa de Djair.
Rastro de Vítimas
O ex-militar se apresentava como CEO da empresa Dektos, atraindo investidores para ampliar as operações. Um engenheiro civil também perdeu R$ 595 mil ao acreditar nas promessas de altos ganhos e juros mensais.
Outro Lado
Djair afirmou que as acusações contra ele são infundadas e que sua empresa continua operando normalmente. Ele justificou que os dois principais acusadores eram funcionários que receberam valores equivalentes ou superiores ao que investiram.
O ex-soldado negou que tenha aplicado golpes milionários, alegando que a maioria dos investidores eram funcionários ou pessoas próximas. Ele se defendeu, dizendo que sua empresa trabalha com vendas de sistemas e produtos, e que os valores são provenientes disso.
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