Um sósia de Fernando Haddad tornou-se destaque em um vídeo polêmico da Marinha, que critica os cortes no orçamento das Forças Armadas em meio às celebrações do Dia do Marinheiro.
No dia 13 de dezembro, militares ativos e da reserva vão comemorar silenciosamente o aniversário do Ato Institucional nº 5, considerado o mais violento da ditadura militar.
O AI-5, que vigorou de 1968 a 1978, suspendeu liberdades civis, promoveu perseguições e cassou direitos políticos de centenas de pessoas, antes de ser revogado no governo de Ernesto Geisel.
Segundo a Human Rights Watch, durante os 21 anos de ditadura, houve torturas, mortes e desaparecimentos, além da destituição de milhares de representantes eleitos.
O vídeo da Marinha, exibido recentemente em Brasília, mostra civis em lazer e militares em treinamento, destacando uma suposta superioridade dos militares. No entanto, recentes tentativas de golpe lideradas por Bolsonaro e aliados mostram uma realidade diferente.
O vídeo é considerado uma resposta da Marinha à proposta de cortes do governo, que inclui a imposição de idade mínima para aposentadoria militar a partir de 2032, medida criticada pelos chefes militares.
Haddad, em pronunciamento, defendeu as mudanças propostas, argumentando que são justas e necessárias para promover igualdade nas aposentadorias militares.
Mesmo com a explicação de que a escolha do sósia de Haddad não foi intencional, muitos ainda questionam a mensagem transmitida no vídeo da Marinha.
A discussão em torno dos cortes de gastos, aposentadorias militares e o papel das Forças Armadas segue em destaque, ressaltando a importância de recordar o passado para evitar repetições no futuro.
Jabuti não sobe em árvore. Se algum é visto no alto, ou foi enchente, ou foi mão de gente.
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