O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para comparecer ao velório de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), falecida em Mogi das Cruzes, São Paulo.
Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de manter contato, inclusive por meio de advogados, após serem alvos da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma organização criminosa ligada a uma tentativa de golpe de Estado.
Na operação, Valdemar foi preso por porte ilegal de arma de fogo, sendo posteriormente solto. Bolsonaro teve seu passaporte apreendido e está impedido de sair do país.
Ambos também foram indiciados pela Polícia Federal em um inquérito sobre um suposto plano golpista, que incluía um plano de assassinato do ex-presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Moraes.
“Considerando a relação entre o peticionário e Valdemar Costa Neto, e a excepcionalidade da situação, solicito em caráter excepcional autorização para comparecer ao funeral da genitora de Valdemar, comprometendo-me a não discutir as investigações em curso”, afirmaram os advogados de Bolsonaro em pedido enviado a Moraes.
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