O Crime da 113 Sul, que resultou no triplo homicídio do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua esposa Maria Carvalho Villela e a funcionária Francisca Nascimento Silva, continua a chamar a atenção mesmo após 15 anos.
Adriana Villela, filha do casal e considerada a mandante do crime, foi condenada a 67 anos e 6 meses de prisão após um julgamento que durou 10 dias. Em 2019, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) diminuiu a pena para 61 anos e 3 meses, além de multa.
A defesa de Adriana Villela tem recorrido das decisões, e recentemente a subprocuradora-geral da República se manifestou a favor da sua prisão imediata, citando uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
O crime chocante ocorreu em agosto de 2009, no Bloco C da 113 Sul. Os corpos foram encontrados três dias após os assassinatos, que totalizaram cerca de 73 facadas.
Os responsáveis foram identificados como ex-porteiro do prédio, seu sobrinho e um comparsa, que apontaram Adriana Villela como a mandante devido a desavenças financeiras com os pais.
Leonardo Campos Alves foi condenado a 60 anos, Paulo Cardoso Santana a 62 anos e Francisco Mairlon Barros Aguiar a 55 anos de prisão, permanecendo detidos.
Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana, que inicialmente planejavam um roubo, decidiram assassinar as vítimas com múltiplas facadas para evitar serem reconhecidos. Maria Villela tentou fugir, mas foi alcançada e golpeada. Francisca, funcionária da casa, chegou momentos antes e também foi esfaqueada.
O conhecimento da rotina do casal facilitou a entrada de Leonardo no apartamento da família Villela, onde os crimes brutais foram cometidos.
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