O prazo adicional de cinco dias concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresente informações detalhadas sobre um contrato da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) está prestes a se encerrar. A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo informou que reunirá as documentações necessárias para responder ao STF.
O contrato estabelecido com a empresa Motorola Solutions Ltda. em setembro deste ano, no valor total de R$ 105 milhões, gerou questionamentos por parte do STF, que solicitou mais detalhes para monitorar os compromissos assumidos. O governo se comprometeu a prestar todos os esclarecimentos dentro do prazo concedido.
O ministro Barroso solicitou informações sobre o cronograma de execução do contrato, testes, treinamentos e capacitação para o uso dos equipamentos. Além disso, pediu um relatório sobre a efetividade das câmeras e o estágio de desenvolvimento do software para gravações remotas automáticas.
O governador Tarcísio de Freitas, em evento de vistoria do metrô, afirmou que mudou de opinião e agora enxerga as câmeras corporais como um instrumento de proteção para a sociedade e policiais. Durante a campanha eleitoral, ele chegou a declarar que acabaria com o equipamento, mas atualmente planeja expandir o programa.
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