Uma mulher feita refém na Avenida Paulista, em São Paulo, desabafou sobre o ocorrido, revelando suas preocupações durante o momento tenso. Sandra Regina, após sair do pilates e seguir para uma sessão de acupuntura, foi abordada por outra mulher. Ela compartilhou que, enquanto estava sendo pressionada, pensava em todas as tarefas que tinha para realizar naquele dia.
“[Vou] Voltar para a rotina normal, tenho tanta coisa para fazer. Na hora eu pensei assim: ‘Tenho tanta coisa para fazer e eu aqui’… aí o ônibus que eu estava esperando passando e ela me pressionando. Graças a Deus deu tudo certo”, contou ela.
Apesar da situação, Sandra conseguiu manter a calma, atribuindo sua serenidade às suas crenças religiosas, pois havia sido batizada na igreja no domingo anterior.
Refém na Avenida Paulista
Imagens registraram o momento em que a suspeita, identificada como Dagmar da Silva Santos, mantinha a refém imobilizada com uma faca no pescoço em um ponto de ônibus. A polícia foi acionada, isolou a área e, após negociação, conseguiu neutralizar a suspeita com o uso de uma arma de choque.
Um vídeo da Jovem Pan mostrou a abordagem policial. “Eu me afastei um pouco dela para poder me ajeitar, aí foi a hora que a polícia atirou com a arma de choque”, comentou Sandra.
Posicionamento da polícia
Segundo a polícia, não há ligação entre a sequestradora e a vítima. O comandante do policiamento de choque do estado afirmou que a suspeita “tem sérios problemas” e que já houveram três ocorrências envolvendo a mulher. A polícia descartou qualquer relação entre a suspeita e a vítima, revelando que a detida costuma agir de forma aleatória.

Facebook Comments