O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a segunda-feira, 9, se sentindo mal e, à tarde, reclamou de dor de cabeça, informaram fontes do governo ao Estadão. Isso levou a realização de exames no final do dia.
Por volta das 17h, Lula se reuniu com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o impasse das emendas. O encontro foi rápido, com duração de cerca de 1 hora. Logo em seguida, às 18h, Lula foi para o Sírio-Libanês em Brasília, onde fez uma ressonância magnética que identificou uma hemorragia intracraniana decorrente de um acidente doméstico sofrido em outubro.
Mesmo após a ida de Lula ao hospital na capital federal, a bandeira da República, sinal da presença do presidente em prédios públicos, permaneceu hasteada no Palácio do Planalto, onde ele teve reuniões durante o dia. A bandeira só foi retirada por volta das 20h30.
Após o diagnóstico em Brasília, Lula foi transferido para a unidade do hospital em São Paulo, chegando à capital paulista no fim da noite. Acompanhado de sua esposa, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, Lula foi submetido a uma craniotomia para a drenagem do hematoma. Ele está internado na UTI e segundo um boletim médico, “encontra-se bem”.
O Hospital Sírio-Libanês fará uma coletiva de imprensa na manhã de terça-feira para fornecer atualizações sobre a saúde de Lula. Uma equipe de médicos, incluindo Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, está liderando os cuidados em São Paulo. Na data do acidente, Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, voltando de São Paulo. Ele foi tratado no Sírio em Brasília, levando três pontos na cabeça. Depois do atendimento, foi liberado para retornar ao Alvorada, com uma lesão na parte de trás da cabeça.
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