Após ser apontado como cúmplice em um esquema para transportar 400 kg de skunk, o caminhoneiro Cleomar Marcos da Silva, de 41 anos, deu justificativas controversas que levantaram suspeitas. Quando questionado sobre o celular, Cleomar alegou que o aparelho pegou fogo sozinho, o que chamou atenção dos investigadores.
O motorista apresentava comportamento desconexo e, ao mostrar o celular totalmente queimado ao lado do caminhão, acompanhado por um pedaço de papel alumínio, a desconfiança da polícia aumentou. Cleomar inventou uma história para enganar traficantes e a transportadora, resultando em um tiroteio que deixou um vigilante morto e outro gravemente ferido.
Cleomar, residente de Cocalzinho de Goiás, confessou ser dependente químico e ter feito uso de cocaína durante a viagem. Para camuflar o atraso causado pela droga, inventou o assalto. A transportadora enviou vigilantes para escoltar o veículo, mas os traficantes, sem contato com Cleomar, se envolveram em confronto armado com os vigilantes, resultando na morte de Ronivon Lima Grolo.
No local do tiroteio, a polícia encontrou evidências, como marcas de pneus, cápsulas de fuzil e armas de fogo nos veículos dos vigilantes. A empresa de segurança responsável pela escolta lamentou a morte de Ronivon nas redes sociais, destacando-o como um “nobre guerreiro”.
A trama criada por Cleomar levou à descoberta da tentativa de transportar drogas escondidas em meio aos eletrônicos que carregava. A empresa não tinha conhecimento da ação ilegal, que resultou em consequências trágicas e levou à morte de um vigilante.
Comentários Facebook