O coronel reformado Reginaldo Vieira de Abreu foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe. As investigações revelaram que ele fotografou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Lisboa, em Portugal, em novembro de 2022. De acordo com os investigadores, os dois viajaram juntos no mesmo avião com destino a Brasília.
Até o momento, a defesa do coronel não se pronunciou sobre o caso. Ele permaneceu em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal.
A foto de Gilmar Mendes foi enviada via WhatsApp ao general Mário Fernandes, apontado como responsável pelo plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo prender ou executar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.
Segundo o relatório complementar da investigação sobre o plano de golpe, enviado pela Polícia Federal ao STF, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu forneceu apoio às ações operacionais da organização criminosa.
O envio da foto ocorreu em novembro de 2022, quando os investigados já haviam elaborado a primeira versão do plano de golpe de Estado, que incluía a prisão do ministro Gilmar Mendes, conforme depoimento de Mauro César Cid, colaborador da investigação.
Além do coronel Reginaldo Vieira de Abreu, a Polícia Federal também implicou o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo e o tenente Aparecido Andrade Portela no plano de golpe. Ambos negaram as acusações.
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