Na última quinta-feira (13), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que as forças armadas de seu país continuarão operando na região da Síria que ocuparam, até que uma “nova força” seja formada para garantir a segurança de Israel. Netanyahu justificou a presença militar israelense na área devido à desestabilização do regime sírio, que criou um vácuo na fronteira com Israel. Ele mencionou que a presença seria temporária, porém sem especificar uma data de saída.
Nos últimos tempos, Israel tem aumentado suas ações militares contra a Síria, com o objetivo de desmantelar rapidamente suas capacidades militares. As tropas israelenses ocuparam postos militares no sul da Síria e também uma zona desmilitarizada estabelecida após o conflito do Yom Kippur em 1973.
Enquanto isso, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, está em uma missão na Jordânia e na Turquia para discutir a situação atual na Síria. Durante sua visita, enfatizou a importância de que um novo governo sírio respeite os direitos humanos e evite que o país se torne um refúgio para atividades terroristas. Uma cúpula está sendo organizada pela Jordânia com representantes de vários países, como Arábia Saudita, Iraque, Líbano, Egito, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar, para buscar soluções coletivas para os desafios enfrentados na região.
Com a queda do regime sírio, grupos de direitos humanos estão investigando as prisões e reunindo evidências de possíveis ações legais, embora a perspectiva de processar o presidente Bashar al-Assad pareça distante, uma vez que ele está exilado na Rússia.

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