
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitiu uma declaração após o setor agro ser mencionado em uma investigação da Polícia Federal (PF) que levou à prisão do general Walter Braga Netto por envolvimento em um suposto golpe de Estado em 2022.
A FPA destacou a importância de conduzir as investigações com rapidez e rigor, buscando apurar qualquer atividade criminosa de forma imparcial. No entanto, a Frente condenou a generalização de um setor econômico que conta com mais de 6 milhões de produtores em todo o país.
Segundo as investigações, Braga Netto teria desempenhado um papel central nos planos golpistas ao lado de militares das forças especiais conhecidos como “kids pretos”, que monitoravam alvos como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
A decisão judicial que autorizou a prisão de Braga Netto mencionou que o general teria entregado dinheiro a um dos “kids pretos” para auxiliar na execução dos planos. Um ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro relatou que Braga Netto teria afirmado na época que o dinheiro entregue em uma sacola de vinho foi obtido “junto ao pessoal do agronegócio”.

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