Uma mulher foi condenada a dois anos e quatro meses de reclusão pelo Superior Tribunal Militar (STM) por falsificar documentos em nome de suas irmãs para obter uma pensão militar de R$ 7.344 por mês. Lucimar Diniz da Silva, filha de um ex-combatente das Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), falecido em 2011, conseguiu receber integralmente a pensão que era destinada às sete irmãs, após apresentar termos de renúncia falsos assinados por elas.
A fraude foi descoberta quando uma das irmãs tentou solicitar sua parte da pensão ao Exército, mais de um ano e meio depois, e teve o pedido negado devido ao falso termo de renúncia. Ao recorrer à Justiça, a mulher obteve o reconhecimento como pensionista. Lucimar, que começou a receber a pensão sozinha em fevereiro de 2012, e seu companheiro, Lotério da Silva, foram condenados por estelionato a penas de reclusão.
A decisão do STM estabeleceu regime inicialmente aberto para os réus e transitou em julgado em abril deste ano. O Exército esclareceu que realiza auditorias físicas e contábeis nas pensões militares, com medidas como prova de vida e atualização de documentos, além de auditorias internas e externas. A instituição não comenta casos específicos.


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