O líder da coalizão islâmica que assumiu o controle na Síria prometeu integrar os grupos rebeldes ao exército do novo governo e dissolver as facções responsáveis por derrubar Assad. Após mais de uma década de guerra, as autoridades enfrentam o desafio de reconstruir o país e restabelecer relações internacionais. O chefe do grupo radical, que se encontrou com diplomatas britânicos e franceses, defendeu a união dos combatentes sob a lei.
A queda de Assad gerou comemorações, mas também gerou preocupações sobre a unificação de um país dividido e a reintegração de milhões de refugiados. O grupo Hayat Tahrir al Sham, anteriormente ligado à Al Qaeda, busca se desvincular do jihadismo, enquanto enfrenta desafios internacionais. As novas autoridades estabeleceram pontos de entrega de armas e buscam um contrato social para garantir a justiça social e o retorno dos refugiados sírios.
Diversos países e organizações celebraram a queda de Assad, mas seguem atentos às políticas das novas autoridades em relação às minorias e ao ressurgimento do Estado Islâmico. Os EUA realizaram ataques contra integrantes do EI, enquanto estabelecem contatos com o HTS e a UE envia representantes a Damasco. A UE também planeja discutir o futuro das bases russas no país, buscando uma Síria com boas relações internacionais e sem influência russa e iraniana.



 
                                    
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