General diz que País vive ‘tempos incertos’ e que Exército é ‘instituição de Estado’

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Em meio ao impacto da prisão do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe, investigação que atinge outros oficiais de alta patente das Forças Armadas, o general Guido Amin Naves afirmou que o momento é de “aflição” e causa “preocupação com os caminhos que as coisas vão tomar”.

Amin, que deixou o Comando Militar do Sudeste (CMSE) após 43 anos de carreira militar, ressaltou a importância do Exército como uma “instituição de Estado” que preza pela legalidade e institucionalidade. Sem citar nomes ou episódios específicos, ele expressou a preocupação nos quartéis com o atual cenário político do país.

Durante a cerimônia de despedida, Amin destacou a necessidade de coragem moral e força de caráter para tomar decisões no contexto atual. Ele mencionou que a sociedade passa por um processo de amadurecimento constante, enfatizando que a História é marcada por saltos de maturidade em diversas áreas.

O general Pedro Celso Coelho Montenegro assumiu o comando do CMSE no lugar de Amin, enquanto o comandante-geral do Exército, general Tomás Miguel Paiva, presidiu a cerimônia de posse e foi elogiado por Amin por conduzir a instituição em tempos desafiadores e incertos.

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