Em meio a acusações de nepotismo no governo do Maranhão, o partido Solidariedade solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, uma investigação sobre possíveis interferências familiares no Tribunal de Contas do Estado. O partido alega que a nomeação do sobrinho do governador para a presidência do TCE-MA faz parte de um cenário de nepotismo estrutural no estado.
O governador Carlos Orleans Brandão Júnior viu seu sobrinho, Daniel Itapary Brandão, ser eleito por unanimidade para comandar o Tribunal de Contas do Estado durante o biênio 2025/2026. A nomeação de Daniel já havia sido questionada, porém a Justiça local a considerou válida. O partido Solidariedade contesta a eleição de Daniel e destaca as relações familiares entre membros do tribunal e do governo, apontando um cenário de nepotismo cruzado.
Diante das denúncias, o Solidariedade pediu ao STF o afastamento de Daniel Brandão do cargo de conselheiro e da presidência do TCE-MA, além de solicitar a remoção de todos os parentes do governador do Maranhão até o terceiro grau de cargos políticos no governo estadual.
Enquanto isso, em meio aos questionamentos e afastamentos, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) divulgaram uma nota conjunta em apoio à eleição da cúpula diretiva do TCE-MA. A situação continua sendo acompanhada de perto, aguardando novos desdobramentos.
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