
Rogério Tuma, filho do ex-senador Romeu Tuma, fez parte da equipe médica que cuidou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio Libanês. Seu pai foi diretor do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo durante a ditadura, período em que Lula foi preso pelo departamento em 1980.
Lula passou seis dias internado e passou por duas cirurgias para tratar uma hemorragia intracraniana, com Rogério Tuma presente na equipe médica responsável pelo tratamento.
O Dops era um órgão de repressão da ditadura que investigava greves, incluindo as lideradas por Lula quando ele era líder sindical dos metalúrgicos no ABC paulista.
Preso em 1980 por subversão, Lula ficou detido por 31 dias na unidade dirigida por Romeu Tuma. O Dops foi extinto em 1983, e Tuma passou a superintendente paulista da Polícia Federal e depois diretor-geral da corporação.
Romeu Tuma foi eleito senador em 1994, sendo reeleito em 2002. Durante seus dezesseis anos no cargo, Tuma foi filiado a vários partidos e faleceu em outubro de 2010, aos 79 anos, pouco antes de concluir seu segundo mandato como senador por São Paulo.
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